



Vão! "Não necessariamente nessa mesma ordem!" mas vão vê-los!
E uma zik para o fim de semana - enjoy!
... still under construction.
1 - Sambolero by Luis Bonfa
2 - "The only thing more terrifying than blindness is being the only one who can see." in Ensaio sobre a cegueira
Vai ser uma viagem mais curta, menos tempo e muito trabalho. Vou andar por uma China que não conheço, vou dar de caras com o jet leg e fuso horário que baralha sempre a relação com a família, amigos e quem mais. Baralha mas não se preocupem, eu volto para este lado.
Eu estarei bem, muita bem! :D
Zai Jian
... in all the towns, in all the world, she walks into mine."
Só o amor em tempo de guerra oferece frases como esta, e este filme está cheio destas maravilhas. Junta-lhe a gigante tela preto e branco e o amor tem um rosto.
Se não é este o rosto que vês então o que vês?
No mínimo o amor será uma frase como esta, no mínimo o amor deixa-te num gin joint solitário crying a river over you...
(...)
the fucking cops are fucking keen
to fucking keep it fucking clean
the fucking chief's a fucking swine
who fucking draws a fucking line
at fucking fun and fucking games
the fucking kids he fucking blames
are nowehere to be fucking found
anywhere in chicken town
the fucking scene is fucking sad
the fucking news is fucking bad
the fucking weed is fucking turf
the fucking speed is fucking surf
the fucking folks are fucking daft
don't make me fucking laugh
it fucking hurts to look around
everywhere in chicken town
the fucking train is fucking late
you fucking wait you fucking wait
you're fucking lost and fucking found
stuck in fucking chicken town
the fucking view is fucking vile
for fucking miles and fucking miles
the fucking babies fucking cry
the fucking flowers fucking die
the fucking food is fucking muck
the fucking drains are fucking fucked
the colour scheme is fucking brown
everywhere in chicken town
the fucking pubs are fucking dull
the fucking clubs are fucking full
of fucking girls and fucking guys
with fucking murder in their eyes
a fucking bloke is fucking stabbed
waiting for a fucking cab
you fucking stay at fucking home
the fucking neighbors fucking moan
keep the fucking racket down
this is fucking chicken town
the fucking train is fucking late
you fucking wait you fucking wait
you're fucking lost and fucking found
stuck in fucking chicken town
the fucking pies are fucking old
the fucking chips are fucking cold
the fucking beer is fucking flat
the fucking flats have fucking rats
the fucking clocks are fucking wrong
the fucking days are fucking long
it fucking gets you fucking down
evidently chicken town
EVIDENTLY CHICKEN TOWN by JOHN COOPER CLARKE
"I will be your dixie chicken if you be my tennesee lamb so we can walk togeather down in Dixie land."
Numas águas furtadas, eramos mais jovens, numa casa que ajudamos a criar, a música era o elo. No mundo de músicas e conversas até altas horas não nos faltava nada. Quatro andares, escadas que denunciavam mais um elemento que chegava e passava o portal... era aqui que tudo acontecia!
Cada divisão a sua história... faltavam cadeiras mas sobrava música e lá íamos guiados pela doce melancolia de Dave... descobri Dave assim... de repente, pelas mãos de quem sabia num ambiente único. Só existia ali, nas águas furtadas que ajudamos a criar que escreveu mais um capítulo da nossa vida... crash into me
O que desejamos?
Paixão, tesão, empatia, química e outras que tais... variáveis que com o tempo não têm a mesma cor, a mesma intensidade... hoje tenho uma visão mais medíocre, mais cabelos brancos e menos folêgo... mais velha! Se fisicamente mudamos, e mudamos até morrer, também mudamos o que sentimos? Ou transformamos?
Se já ouvimos aquela piada mil vezes como podemos reinventá-la ainda mais para que dure até ao fim? Tudo o que é novidade só o é uma vez, depois é outra coisa!
Ouvimos que temos de surpreender, manter a chama acesa, ser o melhor e dar o melhor, eu dou-te e tu dás... que pressão! Eu não acordo todos os dias com cara de movie star, eu não sou espirituosa todos os minutos, eu não sou positiva sempre, eu não estou sempre disponível... também padeço, também entro no lodo, não gosto de mim todos os dias.
Temos lugares que só nós acedemos, que só nós sentimos o quão vazios estão, temos medos que só a nós próprios podemos confessar. E se pudessemos abrir e contar o que de mais sórdido e sinistro temos dentro de nós... quantos ficariam para ver? Quantos iriam segurar a mão?
Alguém que cuide de nós. Eu desejo!
Take it Slow - Boozoo Bajou; Joe Dukie; U-Brown
Oiçam e façam o que esta zik dá vontade de fazer... ao som de take it slow... ;)
Bom fim de semana!
Beirut - Postcards from Italy
...
O que fazemos para chegarmos aqui? Para nos encontrarmos onde estamos e como estamos, como nos olham antes, agora e depois? Como nos sentimos hoje pode mudar em meio segundo? Como mantemos a integridade e evitamos a falta dela? Como proteger? Como sabemos que erramos e magoamos? Como pedir desculpa e ficar bem com isso? Como desculpar e perdoar? Como se faz? Por palavras, com música, por atitudes, por um toque no ombro? Como não desiludir? Como evitar más surpresas... prestações? Como saltamos barreiras sozinhos? Como acalmamos o espírito inquieto? Como muitas vezes calamos, toleramos? Como esperar na chuva? Como fazemos isto, aquilo e o outro? Como conseguimos estar bem/mal, mal/bem? Como nunca deixamos de gostar de alguém? Como deixamos de amar e passar a amar outro? Como acreditamos nos amigos, paixões, amores e ilusões? Como nascem os canalhas? Como morrem? Como nascem os bons corações, as almas gémeas? Como saimos da escuridão e como conseguimos ver luz? Como aparecem as lembranças? Como conseguimos deixar alguém? Como é que as atitudes nos definem? Como entramos e saimos? Como chegamos Aqui? Como se forma Isto? Aquilo que somos... como? Sozinhos ou cheios de gente cá dentro? Como somamos e subtraimos? Como chegamos Aqui... como conseguimos chegar aqui?
Com trabalho, com tempo, com vida... sempre a dar, sempre a descobrir, nunca desistir, abrindo os olhos ou a fechá-los? Às vezes...
Eu que cheguei aqui tenho a cara marcada de chapadas e as mãos adormecidas por nunca as ter usado... não calhou! Sempre me pareceu mais fácil dar a cara, o coração do que levantar a mão para me proteger... o exercício de chegar aqui e sermos bons espiritos é uma maratona, com tantos tombos que damos! Caimos, levantamos! Mais depressa, mais devagar! É tenebroso mas compensa chegar aqui e ser bom, gritar lá do alto: "CHEGUEI! E A MINHA ALMA CONTINUA BOA" "NÃO CONSEGUISTE DERRUBAR-ME!" Tentaste mas eu supero tudo, eu continuo de alma tranquila e muita paz! Eu sei que não fiz mal ao mundo mas quero fazer mais coisas boas, quero chegar Ali! Vou mandar os meus postais, fazer mais certos que errados, vou dar mais e ser mais, vou continuar a levar chapada, ah pois vou mas não porque mereço ou o desejo mas porque quero fazer mais bem do que mal e todas as acções contam... tudo fica registado! No final quero uma lista cheia de certos porque sei que os erros acontecem mas quero evitar os que são evitáveis e transformá-los em certos, esta é capacidade de um herói! Em vez de super-poderes deseja ter um bom coração, tudo conta... porque é assim que chegamos AQUI...
... com mais certos que errados....
Ayo é o nome artístico de Joy Olasunmibo Ogunmakin. Ayo, em Yoruba (dialecto falado na Nigéria, Benin e Togo) significa “alegria”, e “Olasunmbido” significa “Aquela que nasceu num outro lugar, mas que regressará cheia de felicidade”. Ayo alimenta o sonho de conhecer a Nigéria, país que contem as suas raízes, apesar de ter nascido na Alemanha. Ayo mudou-se para Londres aos 21 anos com o intuito de ser feliz. New York e Paris foram as cidades que se seguiram.
“Moving around the world has allowed me to develop who I am. I’ll never be happy with being sedentary. I’m too spontaneous and i care too little about material things to plan a future. But I know I’m able to start from scratch wherever I end up” - Ayo
Descobri Ayo na colectânea “Cool Women”, entre Gabriella Climi, Amy Winehouse, Diana Krall, Madeleine Peyroux entre outras… a Ayo cativou-me. A música seleccionada para o álbum é Watching you (http://www.youtube.com/watch?v=VZk4CsjFBHg), doce, calma e bem melosa. Eu escolhi Down on my Knees, depois de ver o que o 'iutubi' tem para me dar... ao vivo, em directo e a cores fiquem bem com Ayo (Alegria)…
E já que estamos pelo continente Africano (e porque um dia eu hei-de viver por lá!) fica aqui a Lura... Cabo Verde nha Terra! Há coisa mais boa que uma morna? Dançar bem juntinho! Na ri na...Conheci na festa do Avante e mais uma vez tive aquele sentimento - Gosto de África e porquê? Não sei... Gosto e não tenho um motivo... apenas conheço o Senegal ou melhor conheço Dakar e o tour turístico mas já tenho esta pancada desde míuda e se ainda não passou... não vai diluir! É a música, as cores, os cheiros, as pessoas, a história, a alma...
No processo de selecção para o Contacto perguntaram:
"Onde gostaria de fazer o estágio? Se pudesse escolher..."
Respondi: "África!"
"Algum país em especial?"
Respondi: "África subsariana!"
Fui parar na China...
E acabou tão bem como começou... o trânsito só fez com que a companhia durasse mais tempo, e adoro conduzir ao fim do dia e neste foi chegar para ver Lisboa mais iluminada... depois dos afazeres domésticos e já sem areia nos pés foi escolher o filme a rever - High Fidelity. Quem viu sabe, quem não viu ainda não sabe... mas tem este final que eu já não lembrava. Assim que começa a música é a surpresa total, para os presentes que se renderam à voz e performance de Jack Black e para mim porque é uma música que tem feito parte de mim ultimamente e venho vê-la de outra forma, com outra personalidade, com outra alma mas igualmente boa! Foi surpresa! É continuar acreditar...